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Águas cristalinas a 50 minutos em São Paulo


Partindo de São Vicente em direção a mar aberto, navegando a 16 nós, em mais ou menos uma hora e trinta minutos chega-se a Laje de Santos.

A Laje em si é uma pedra grande, de uns 550 metros de comprimento, cujo formato lembra o de uma baleia, boca à esquerda, rabo à direita.

É proibido ancorar na Laje. Por isso existem “poitas” construídas ao longo da Grande Pedra, com cabos presos em cada uma delas, para que os barcos se amarrem sem danificar a vida marinha presente no local.

E os mergulhos na Laje são sempre muito interessantes, por diversas razões.

Uma delas por causa da visibilidade, que costuma ser muito melhor na Laje do que nos outros pontos do litoral paulista e carioca, como Ilha Bela, Ubatuba, Parati, Angra dos Reis ou Arraial do Cabo. É difícil encontrarmos a visibilidade realmente ruim na Laje.
Quando a visibilidade está ruim, costuma-se ter uns 8 metros. É normal que haja uns 15 metros de visibilidade. Em dias de sorte, mais de 20...

Outra, por causa da grande diversidade de vida marinha que se pode observar, como tartarugas de diversas espécies, corais como o “cérebro”, que pontuam todo o costão rochoso, crustáceos, esponjas, moluscos, poliquetas, além de um grande número de espécies de peixes, como moréias, garoupas, frades, entre tantos outros.

Muitos mergulhadores que já caíram nas cristalinas e mornas águas caribenhas terminaram por fazer seus mergulhos mais alucinantes aqui mesmo, nas frias águas paulistas, com aqueles seres descomunais, que chegam a pesar cerca de uma tonelada, passeando tranqüilamente entre os mergulhadores...

Ponto obrigatório para mergulhadores preocupados em preservar nossas combalidas riquezas marinhas, a Laje costuma oferecer belíssimos mergulhos. Vale conferir.

Para saber mais www.lajeviva.org.br

Laje de Santos